Bom pessoal este blog tem o intuito de ajudar outros pais que tem filhos com uma rara má formação chamada Hérnia Diafragmática Congênita. Caso vc conheça alguém que passa por isso, indique este blog...mtas vzs algumas informações podem salvar vidas

sábado, 22 de julho de 2023

Compreendendo a marcha em equino em crianças autistas

Compreendendo a Marcha em Equino em Crianças Autistas: Uma Perspectiva Sensível!

Aqui abordarei informações sobre a marcha em equino, isto é, andar na ponta dos pés, para falarmos da quinta cirurgia que o Bruno passou em 2019.

Introdução:

A marcha em equino, também conhecida como andar na ponta dos pés, é uma característica comum observada em muitas crianças autistas. Embora possa parecer um comportamento peculiar à primeira vista, é essencial compreender as razões por trás dessa marcha atípica. Neste artigo, exploraremos o fenômeno da marcha em equino em crianças autistas, suas possíveis causas e as abordagens terapêuticas que podem ser úteis no auxílio dessas crianças.

1. O que é a marcha em equino?

A marcha em equino é uma forma de locomoção na qual a criança se apoia apenas nas pontas dos pés, evitando fazer contato com o calcanhar. Embora seja comumente observada em crianças autistas, também pode ser encontrada em outros contextos, como crianças neurotípicas em fases iniciais do desenvolvimento.

2. Por que as crianças autistas andam na ponta dos pés?

Existem várias teorias sobre as causas da marcha em equino em crianças autistas. Uma delas está relacionada à sensibilidade tátil aumentada, em que a criança tenta evitar sensações desconfortáveis ao tocar o chão com o calcanhar. Além disso, dificuldades motoras e de equilíbrio também podem contribuir para esse comportamento compensatório. Alguns especialistas também sugerem que a marcha em equino pode ser uma forma de comportamento repetitivo que fornece conforto e segurança para a criança.

3. A importância da intervenção precoce

Embora a marcha em equino seja comum em crianças autistas, é fundamental considerar intervenções terapêuticas adequadas para ajudar a criança a desenvolver um padrão de marcha mais funcional. A intervenção precoce é essencial para minimizar o impacto dessa marcha atípica no desenvolvimento motor e no bem-estar geral da criança.

4. Abordagens terapêuticas e suporte

A abordagem terapêutica para tratar a marcha em equino em crianças autistas deve ser multidisciplinar. Profissionais de saúde, como ortopedistas, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas, desempenham um papel crucial na identificação das necessidades específicas de cada criança e no desenvolvimento de um plano de tratamento individualizado. A terapia ocupacional pode focar no aprimoramento da consciência sensorial e no desenvolvimento das habilidades motoras, enquanto a fisioterapia busca melhorar o equilíbrio e a postura da criança.

5. Suporte contínuo e compreensão

Além do tratamento terapêutico, é essencial que pais, familiares e educadores estejam bem informados e compreendam a marcha em equino em crianças autistas. Oferecer um ambiente de apoio, com compreensão e aceitação, pode ajudar a criança a se sentir mais confortável e encorajada a explorar outras formas de locomoção.

Conclusão:

A marcha em equino em crianças autistas é um comportamento comum, mas compreender suas causas e abordar as necessidades da criança pode ter um impacto significativo no seu desenvolvimento motor e bem-estar geral. Com uma intervenção adequada, envolvendo profissionais de saúde e apoio contínuo, podemos ajudar essas crianças a alcançar seu potencial máximo e a participar plenamente das atividades do dia a dia.




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