Bom pessoal este blog tem o intuito de ajudar outros pais que tem filhos com uma rara má formação chamada Hérnia Diafragmática Congênita. Caso vc conheça alguém que passa por isso, indique este blog...mtas vzs algumas informações podem salvar vidas

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ESTABILIZAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: QUANDO INDICAR A CIRURGIA

Hoje já está provado que a hérnia diafragmática congênita está longe de ser um problema meramente cirúrgico, com um solução cirúrgica direta, e que os determinantes mais importantes do resultado são os fatores pré-natais que influenciam o desenvolvimento do parênquima pulmonar, do leito vascular pulmonar e do sistema surfactante pulmonar.
Antes dos anos 80, a abordagem era de se proceder à cirurgia de urgência, no sentido de descomprimir o pulmão do conteúdo abdominal e melhorar a complacência pulmonar.
Recentemente se mostrou que em muitos casos há diminuição da complacência pulmonar após a cirurgia. Dois fatores podem estar envolvidos:
O deslocamento para baixo do diafragma e a distorção da parte superior da parede do tórax, associadas à incorporação do músculo oblíquo interno na correção.
A pressão intra-abdominal elevada e a pressão intratorácica aumentada que acompanham o fechamento abdominal.
Por isso os RN não devem ser operados num esquema de emergência. A hérnia diafragmática é uma emergência fisiológica e não cirúrgica.
O objetivo é uma boa estabilização pulmonar pré-operatória, com medidas adequadas como abordado anteriormente.
O momento da correção cirúrgica depende do grau da estabilidade ou labilidade do leito vascular pulmonar.
Aqueles pacientes que podem ser tratados com ventilação convencional com oxigenação adequada e sem shunt ductal, podem ter a correção feita entre 12 a 48hs
Os pacientes com shunt ductal devem adiar sua correção, e a decisão é reavaliada numa base diária.
Isso pode adiar a decisão de operar até uma semana em algumas casos.

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